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sábado, 21 de setembro de 2019
AA e os Profissionais
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sexta-feira, 30 de agosto de 2019
terça-feira, 6 de agosto de 2019
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Revista Vivência
Olá,
Retomamos contato consigo, sempre gratos e felizes por continuarmos juntos, desta vez com a finalidade de melhor informar-lhe a respeito da Vivência, a Revista Brasileira de Alcoólicos Anônimos.
Em circulação ininterrupta desde 1985, é carinhosamente chamada, entre nós, de reunião impressa e aberta ao público, pois traz, principalmente, relatos da diversidade de experiências de nossos membros em torno do programa de recuperação, princípios de convivência e de prestação de serviço em A.A.
Além disso, sempre publicamos artigos assinados por profissionais, igualmente relacionados às temáticas do alcoolismo e do nosso movimento (história e funcionamento de A.A., relatos sobre ações de cooperação com instituições). E, desde 2017, cada edição tem trazido uma entrevista exclusiva com AAmigos não alcoólicos que atuam profissionalmente em inúmeros campos de atividade social.
Sua única finalidade é transmitir a mensagem de Alcoólicos Anônimos numa escala maior que a das abordagens interpessoais.
A revista tem características similares às de suas congêneres em algumas dezenas de países nos quais Alcoólicos Anônimos opera: revistas Grapevine e La Viña (EUA/Canadá), Plenitud (México), Partage (França), A.A. Dach (Países de língua alemã), The Road Back (Irlanda), Partilhar (Portugal) e inúmeras outras.
Gostaríamos de salientar que, eventualmente, coletâneas de artigos publicados nestas revistas são lançadas em novos títulos da literatura oficial de A.A. nos respectivos países, como atualizações da experiência acumulada dos membros de A.A. de distintas gerações e/ou períodos históricos, refletindo a evolução da própria Irmandade ao longo dos séculos XX e XXI — o que significa que A.A. tem-se adaptado, não só à cultura de cada país, mas também aos díspares contextos econômicos, políticos e sociais subsequentes aos anos 1930, até os dias atuais.
Assim, consideramos os conteúdos da revista atemporais; de fato, nossa experiência reiteradamente mostra que, ao circular na sociedade, Vivência atrai alcoólicos aos nossos grupos, pois o processo de identificação que costuma acontecer na abordagem entre um membro de A.A. e um alcoólico desejoso de parar de sofrer acontece, igualmente, por meio da simples leitura da revista, como o atestam centenas de relatos nas reuniões de nossos grupos, quer sejam os próprios alcoólicos, quer sejam familiares, empregadores e amigos que, após a leitura, buscam informações que, de algum modo, acabam alcançando os bebedores-problema.
Por conta desse aspecto, oferecer exemplares da revista em salas de espera de unidades de saúde e consultórios; bibliotecas de escolas, universidades, instituições de tratamento e penais; estações e vagões de trem, ônibus, metrô, dentre outros locais, são iniciativas que têm mostrado resultados interessantes — os quais não mensuramos, apenas observamos empiricamente em nossas reuniões. O uso do acervo da revista como fonte de pesquisa em trabalhos de conclusão de curso por estudantes de graduação, e como material didático para adolescentes, jovens e adultos do ensino médio e superior, são outras ações positivas já reportadas a nós.
Atualmente, a Vivência tem periodicidade bimestral e 64 páginas, em cores e p/b; possui cerca de 6.000 assinantes no país, alcoólicos e não alcoólicos, nas modalidades impressa e online — esta última podendo ser acessada pelo site www.revistavivencia.org.br, o qual oferece informações e funcionalidades interativas e onde também é possível acessar livremente parte do conteúdo de cada nova edição — assim, se for do seu interesse, com alegria lhe convidamos para navegar e familiarizar-se com nossa revista.
Exemplares avulsos de diferentes edições podem ser adquiridos em nossos 80 Escritórios de Serviços Locais pelo país, em inúmeros de nossos grupos e em nossa Loja Virtual (www.aa.org.br/loja). E, em nossa sede nacional, no bairro do Tatuapé, em São Paulo (SP), dispomos de duas coleções completas para consultas in loco.
Por fim, informamos que, no Brasil, já lançamos três coletâneas de artigos publicados na Vivência, reunidas em dois livros e um livreto: Compartilhando a sobriedade (depoimentos de membros de A.A. em geral); Colcha de Retalhos (depoimentos de mulheres alcoólicas em A.A.) e Cooperar Sempre (artigos assinados por profissionais sobre experiências de cooperação, princípios e funcionamento de A.A.).
Gratos por continuar conosco, permanecemos à disposição,
Fraternamente,
Fraternamente,
Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil
JUNAAB
Av. Padre Antonio de Sá. 116 ; Tatuapé - São Paulo - São Paulo - 03316;970
segunda-feira, 22 de julho de 2019
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Viemos a acreditar que sozinhos éramos impotentes perante o álcool.
"Como alcoólicos ativos, perdemos a capacidade de escolher se beberíamos ou não. Éramos vítimas de uma compulsão que parecia determinar que deveríamos prosseguir em nossa própria destruição".
"No entanto, finalmente, fizemos escolhas que nos levaram à recuperação. Viemos a acreditar que sozinhos éramos impotentes perante o álcool. Isso foi certamente uma escolha, aliás, muito difícil. Viemos a acreditar que um Poder Superior poderia nos devolver a sanidade, quando nos dispusemos a praticar os Doze Passos de A.A.". "Em resumo, preferimos 'estar dispostos', e essa foi a melhor escolha que poderíamos ter feito".
Bill W. 1966
Tradução livre:
"Nas minhas poucas vinte e quatro horas em AA, pude experimentar, em minha própria carne, a satisfação que vem de viver em paz, vivendo e aproveitando o momento e esquecendo meu passado."
Parte da literatura de AA
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sexta-feira, 12 de julho de 2019
Mais um dia Livre! Obrigado...
O grupo e a ampla comunidade mundial
No momento em que o trabalho do Décimo Segundo Passo forma um grupo, uma descoberta é feita – que a maioria dos indivíduos não consegue se recuperar, se não houver um grupo. Surge a compreensão de que cada membro é apenas uma pequena parte de um grande todo; de que nenhum sacrifício pessoal é grande demais para a preservação da Irmandade. Ele aprende que o clamor dos desejos e ambições interiores deve ser silenciado, sempre que possa prejudicar o grupo.
Torna-se claro que o grupo precisa sobreviver para que o indivíduo não pereça.
* * *
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quinta-feira, 11 de julho de 2019
Temática no Grupo Araçás
Temática:
"VALORIZANDO O CONTEÚDO DO PROGRAMA"
"VALORIZANDO O CONTEÚDO DO PROGRAMA"
Servir é algo magnífico, percebemos que os AAs que estão no serviço, são aqueles que raramente recaem, porque estão preenchendo aquela área do sistema de recompensa do cérebro onde as drogas agem, lícitas ou ilícitas. Esses AAs estão preenchendo esta área com algo positivo: o servir, que é nobre, vem de Deus. Quando servimos, estamos efetivamente nos beneficiando.
(Revista Vivência edição 175/2018, pág. 7 Dr Olney Fontes).
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terça-feira, 9 de julho de 2019
Experimente Alcoólicos Anônimos.
Mudança de personalidade
"Com freqüência se tem dito a respeito de A.A., que somente estamos interessados no alcoolismo. Isso não é verdade. Temos que vencer a bebida para continuarmos vivos. Mas quem quer que conheça a personalidade do alcoólico, através do contato mais direto, sabe que nenhum alcoólico verdadeiro pára completamente de beber sem sofrer uma profunda mudança de personalidade".
1940 - Bill W.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
Lindo texto
Tradução livre:
"Isso me fez rir porque a expressão 'Poder Superior' parecia um pouco boba para mim ... Quem era o Poder Superior? Deus? Os mais antigos do grupo perceberam meu ceticismo, eles me disseram que não era o conceito de punir, julgar ou taxar Deus, mas um novo conceito, mas ao mesmo tempo antigo, uma força que transcende qualquer definição da qual eu tivesse memória, porque não estava definida com palavras, mas sim, em ação ".
Janeiro / Fevereiro de 2005, Skokie, Illinois
"Um povo sem deus"
O melhor de La Viña
Como está escrito na nossa Segunda Tradição
...é um Deus amantíssimo que Se manifesta através da consciência do grupo.
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domingo, 30 de junho de 2019
"Evite o primeiro gole"
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sábado, 29 de junho de 2019
A doença do alcoolismo é PROGRESSIVA.
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quinta-feira, 27 de junho de 2019
Temática - Vivendo Sóbrio - O livro
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Da escuridão do alcoolismo para luz.
Grupo de AA em Araçás, Vila Velha - ES
Reuniões: Segunda, quarta e Sexta... às quartas, reunião de Al-Anon em sala anexa
Sempre às 19:30 h
Esperamos você e seu familiar!
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Venha nos visitar - Grupo em Araçás, Vila Velha - ES
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domingo, 23 de junho de 2019
QUEM SOMOS... ALCOÓLICOS ANÔNIMOS...
QUEM
SOMOS...
·
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e
mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de
resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
·
O único requisito para se tornar membro é o desejo
de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas ou
mensalidades; somos autossuficientes, graças às nossas próprias contribuições.
·
A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião,
nenhum partido político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar
em qualquer controvérsia; não apoia nem combate quaisquer causas.
·
Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e
ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade.
Logo de AA
Símbolo de AA
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quinta-feira, 20 de junho de 2019
A importância dos não alcoólicos para o AA.
Olá,
O assunto que motiva essa nova – e para nós, estimulante – comunicação consigo é o da importância dos não alcoólicos para o surgimento, desenvolvimento e, certamente, o futuro de Alcoólicos Anônimos.
Pouco mais de 80 anos atrás, quando cerca de 40 ex-bêbados norte-americanos perceberam que tinham algo valioso em mãos — estavam sóbrios por períodos que variavam de poucas semanas a quase três anos; estavam reconstruindo laços familiares, carreiras e patrimônios; sentiam-se vinculados entre si por profundos e fraternos laços de ajuda mútua e serviço voluntário junto a outros iguais — logo passaram a fazer contato com profissionais não alcoólicos de renome, que pudessem emprestar seu prestígio, autoridade e dinheiro ao nascente movimento, visando a torná-lo inteligível e acessível a qualquer alcoólico que desejasse o que eles estavam conseguindo, inicialmente apenas em território nacional.
Assim fizeram, chegando ao círculo do milionário John D. Rockfeller e empolgando empresários, advogados, jornalistas, gente de finanças, do mercado editorial, religiosos e outros, cujo conjunto de expertises específicas, ações e (parcos) recursos, contribuíram decisivamente para fazer de A.A. uma organização exitosa em seu propósito, de abrangência mundial e que desfruta, até os dias de hoje, de profunda empatia, credibilidade e respeito nos países e comunidades onde se faz presente. No dizer de Bill W., um dos cofundadores de A.A., “seguramente, nossa fama é melhor do que nós” graças à generosidade dos nossos amigos não alcoólicos.
Internamente, tal generosidade conseguiu abalar nossa antiga arrogância de censurar todas as tentativas terapêuticas no campo do alcoolismo, salvo as nossas! Hoje em dia a grande maioria de nós, AAs, recebe de bom grado qualquer luz nova que se possa jogar sobre a aflição misteriosa e desconcertante do alcoolismo. Não importa a procedência dos novos conhecimentos, se resultam de um tubo de ensaio, da sala do psiquiatra ou de novos estudos sociológicos. Cada vez mais consideramos a todos os que trabalham nesse campo como nossos parceiros na marcha da compreensão e da superação desse problema, percebendo que podemos realizar juntos o que nunca poderíamos conseguir separados e com rivalidades.
Ainda, alguns dos alertas essenciais sobre como organizar A.A. vieram desses amigos pioneiros: autossuficiência e relativa pobreza financeira, autonomia e cooperação sem afiliação, não profissionalização da ajuda mútua, evitar controvérsias públicas, anonimato. Sua firme e histórica recusa em atender nossas grandiosas expectativas iniciais, bem como suas preciosas ponderações sobre nossa experiência coletiva então em curso foram nosso seguro para um funcionamento sereno, plural e longevo, consolidado nas Doze Tradições de A.A. vivamente praticadas pelos membros e que têm possibilitado o resgate de milhões de vidas mundo afora, por décadas a fio.
Por outro lado, se é verdade que, no Brasil, temos muitos milhões de alcoólicos; se é verdade que, do berço ao túmulo, estes precisam de um ambiente de profunda compreensão; e se é desejável não esperar até que cada um chegue aos 50 ou 60 anos de uma vida carregada de sofrimento e destruição para finalmente buscar ajuda — então é certo que apenas cooperando com nossos amigos não alcoólicos, aqui em nosso país, poderemos expandir, até onde se mostrar necessária ou desejável, a prática do nosso propósito como Irmandade: transmitir nossa experiência a outros que desejam o que alcançamos – uma vida sóbria, livre, útil e feliz.
As inúmeras e imensas tarefas implicadas no enfrentamento global do alcoolismo — busca de novos conhecimentos, pesquisa, educação, políticas públicas, tratamentos e tantas outras — são tarefas da sociedade e dos especialistas. Individualmente, nós AAs buscamos colaborar, mas A.A. como tal não pode, não deve e nem deseja interferir diretamente nesses campos. Por outro lado, amiúde é no desenvolvimento destas tarefas, levadas a cabo por nossos amigos não alcoólicos, que nós AAs podemos mais eficazmente chegar até cada alcoólico para oferecer-lhe nossas simples sugestões.
Ou seja, necessitamos contar com outras agências, seus profissionais e sua disposição de dedicar grandes quantidades de tempo e esforço para enfrentar o problema global do alcoolismo. Apenas trabalhando em cooperação com todos esses projetos promissores para acelerar a recuperação de milhões de alcoólicos é que A.A. pode prosseguir no cumprimento de sua missão institucional. Continuamos desejosos por disponibilizar nossa experiência pessoal no âmbito de tais projetos, sempre que for do interesse dos seus responsáveis e executores.
Por fim, há um lugar especial, em cada nível da estrutura de serviço de A.A., reservado aos não alcoólicos. A Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil conta com a participação voluntária deles no exercício de funções ligadas a finanças e relações públicas nacionais; nos coletivos servidos pelos nossos 80 escritórios locais em todo o país, que chamamos áreas, contamos com não alcoólicos que nos ajudam a dialogar e, eventualmente, cooperar com iniciativas no setor público, privado e terceiro setor, em nível regional e/ou estadual. Por fim, podemos dizer que não há grupo de A.A. que consiga subsistir sem a inestimável acolhida local de não alcoólicos em cada comunidade, sem contar as demais formas de ação conjunta que desabrocham nesse nível micro.
É por isso que, mais do que nunca, estamos conscientes de que A.A. só poderá prosseguir sendo útil a mais alcoólicos se puder permanecer de mãos dadas com nossos amigos de ontem, de hoje, do futuro e de sempre, um dia de cada vez.
Gratos por continuar conosco,
Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil
Obs.: mais informações e uma diversidade de experiências de ação conjunta entre A.A. e não alcoólicos podem ser encontradas em alguns itens da nossa literatura oficial, disponível em nossa Loja Virtual
- Livro Alcoólicos Anônimos (capítulo Aos empregadores);
- Livro Cooperar Sempre (relatos de experiências);
- Revista Vivência, a Revista Brasileira de Alcoólicos Anônimos;
- Folhetos específicos para profissionais, com temas diversos.
Av. Padre Antonio de Sá. 116 ; Tatuapé - São Paulo - São Paulo - 03316;970
Símbolo de AA correto
Logo de AA.
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terça-feira, 18 de junho de 2019
segunda-feira, 17 de junho de 2019
A última mensagem do Dr. Bob.
A última mensagem do dr. Bob.
“Meus queridos amigos em A.A. e do A.A. Fico bastante emocionado ao ver diante de mim um vasto mar de faces, com o sentimento de que, possivelmente alguma pequena coisa eu fiz há alguns anos atrás, para tornar este encontro possível”.
“Fico emocionado também, quando penso que todos nós tivemos os mesmos problemas. Que todos nós conseguimos os mesmos resultados proporcionalmente ao nosso zelo, entusiasmo e persistência na detenção da marcha de nossa doença. Se vocês me permitirem a inclusão de uma pequena nota pessoal neste momento, quero dizer que estive acamado cinco dos últimos sete meses e minhas forças não retornaram como eu gostaria; assim meus comentários sobre o necessário serão muito breves”.
“Duas ou três coisas vieram à minha mente, às quais eu gostaria de dar um pouco de ênfase. Uma é a simplicidade do nosso programa. Não vamos perder isso tudo com complexos de Freud e coisas que são interessantes para o pensamento científico, mas temos muito que fazer com o nosso atual trabalho no A.A. . Os nossos Doze Passos quando experimentados até o último, resumem-se todos eles às palavras ‘amor’ e ‘serviço’.”
“Nós entendemos o que o amor é. Nós entendemos o que serviço é. Assim, vamos manter essas duas coisas em nosso pensamento”.
“Lembremos também de guardar a nossa língua para não errar e que se tivermos que usá-la, usê-mo-la com bondade, consideração e tolerância”.
“E mais uma coisa: nenhum de nós estaria hoje aqui, se alguém não tivesse tido tempo para explicar-nos alguma coisa, para nos dar uns tapinhas nas costas, para levar-nos a uma ou duas reuniões, para fazer numerosos atos de bondade e consciência em nosso favor. Assim, não deixemos nunca chegar a um grau tal de complacência presunçosa, que não nos permita dar a ajuda ou tentar dá-la, a nossos irmãos menos felizes, já que ela tem sido tão benéfica para todos nós”.
“Muitas felicidades. Dr. Bob S.”
O Dr. Bob morreu de câncer. Bill W. quis encorajá-lo e ouviu do Bob: “Quem mordeu a isca do alcoolismo, pode beijar um câncer com as mãos atadas para trás.” Ele como médico e sua enfermeira Ir. Ignatia trataram, gratuitamente, mais de cinco mil alcoólatras.
A última vez que o Dr. Bob apareceu em público, e já muito debilitado, foi em 03/06/50 na Iª Convenção Mundial De A.A., Em Cleveland.
domingo, 16 de junho de 2019
Os Princípios de AA
COMO O FUNCIONA O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO SUGERIDO POR AA? |
"Raramente vimos alguém fracassar tendo seguido cuidadosamente nosso caminho. Os que não se recuperam são pessoas que não conseguem ou não querem se entregar por completo a este programa simples, em geral homens e mulheres que, por natureza, são incapazes de serem honestos consigo mesmos. Existem pessoas assim. Não é sua culpa; parece terem nascido assim. São naturalmente incapazes de aceitar e desenvolver um modo de vida que requeira total honestidade. Suas "chances" são inferiores à média. Existem, também, as que sofrem de graves distúrbios mentais e emocionais, mas muitas delas se recuperam, se tiverem a capacidade de serem honestas."
Nossas histórias revelam, de uma forma geral, como costumávamos ser, o que aconteceu e como somos agora. Se você chegou à conclusão de que quer o que nós temos e deseja fazer todo o possível para obtê-lo, então está pronto para dar alguns passos.
Diante de alguns, nós recuamos. Achamos que poderíamos encontrar um modo mais fácil e mais cômodo. Mas não pudemos. Com toda a veemência de que somos capazes, pedimos que você seja corajoso e cuidadoso, desde o início. Alguns de nós tentamos nos agarrar a nossas velhas idéias e o resultado foi nulo, até que nos rendemos incondicionalmente.
Lembre-se de que estamos lidando com o álcool - traiçoeiro, desconcertante, poderoso! Sem ajuda, é demais para nós. Mas há Alguém que tem todo o poder - este alguém é Deus. Que você possa encontrá-Lo agora!
Meias medidas de nada adiantaram. Continuamos no ponto crítico. Pedimos a Ele proteção e cuidado, em total abandono....
Continua...
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sábado, 15 de junho de 2019
"Sou .... e sou alcoólico!"... continuação.
Artigos Avulsos do Box459
Box 4-5-9, Primavera (março) 2012 (pág. 3-4)
Título original: ‘Me llamo… y soy alcohólico’.
Continuação...
Entretanto, de acordo com uma amiga de A.A. desde seus primeiros tempos,Henrietta Seiberling, a expressão remonta às reuniões do Grupo de Oxford que tiveram seu apogeu no começo da década de 1930. A Sra. Seiberling, não alcoólica, frequentava o Grupo de Oxford em Akron, em busca de ajuda espiritual e foi ela que arranjou o primeiro encontro entre Bill W., e o Dr. Bob, que naquele momento estava tentando se esforçar para lidar com seu problema com a bebida também frequentando o mesmo grupo que Henrietta. Nessas pequenas reuniões, todos os participantes se conheciam e não tinham necessidade de se identificar. Porém, nas grandes reuniões “públicas”, onde os participantes “testemunhavam”- de maneira muito parecida com a que os membros de A.A. fazem atualmente em suas reuniões regulares, chegou a ser preciso se identificar. É possível que em algum momento alguém tenha dito “eu sou alcoólico”, porém, a Sra. Seiberling não estava muito segura de que tenha sido assim. Nem se lembrou de ter ouvido a frase nas primeiras reuniões de A.A. celebradas em Akron, ainda antes da publicação do Livro Grande (nosso Livro Azul).
Um membro de Nova York da época pioneira se lembra de ter ouvido a frase em algum momento depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945 ou 1946; mas, sabe-se com certeza que em 1947 foi produzido um documentário para A.A., pela RKO Pathe, com o título “I am an alcoholic” ou, “Eu sou um alcoólico”, o que dá credibilidade à ideia de já naquele tempo, nos círculos de recuperação, a frase era reconhecível.
Desde então a frase foi-se arraigando até se converter em um protocolo, um elemento quase obrigatório do léxico da recuperação e, com suas diversas alternativas e permutações auto reveladoras, se transformou numa forma um tanto quanto controvertida de se apresentar nas reuniões.
Atualmente, muitos acreditam que a solução do conflito que alguns sentem ao ouvir seus companheiros se apresentarem como “adictos”, ou com outros termos além do simples“alcoólico”, irá ser encontrada dentro da própria Irmandade.
Rosemary P. disse: “Cabe a cada um de nós mantermos intacto nosso programa, repassá-lo ao recém-chegado tal como o passaram para nós. E, também muito importante, fazer isso com explicações pacientes, tolerância diante das diferenças – e mais explicações pacientes. Acredito que, através do apadrinhamento comprometido, Grupos base sólidos e serviço ativo, os novos membros irão aprender a ser parte integrante de A.A. e não um fragmento”.
A outros lhes irá parecer mais importante a sinceridade e a reflexão a respeito do que“verdadeiramente são”, ao se apresentar numa reunião; outros ainda, acreditam na importância de manter os problemas separados e tratá-los nos programas e Irmandades criadas para suas respectivas finalidades: Narcóticos Anônimos para adictos a outras substâncias além do álcool, Comedores Compulsivos Anônimos para os adictos incontroláveis à comida, etc. Há ainda aqueles que não lhes parece muito importante a forma utilizada nas apresentações, seja como “adictos” ou como “alcoólicos” e propõem que os participantes se identifiquem simplesmente como “membro de A.A.”, já que, por definição, todos os membros de A.A. são “alcoólicos”.
Chegar ao equilíbrio entre estas posições é um constante exercício de humildade, confiança e aceitação no seio da Irmandade, enquanto os membros buscam ser inclusivos e ao mesmo tempo reconhecer os vínculos singulares do alcoolismo que nos mantém conectados a todos.
Como está expresso no Livro Azul, capítulo “Entrando em Ação”, página 113/1/2:“Entramos no mundo do Espírito. Nossa próxima tarefa é cultivar a compreensão e a eficiência. Não é algo que se consiga da noite para o dia. Deve continuar por toda a nossa vida. Continuaremos a tomar cuidado com o egoísmo, a desonestidade, o ressentimento e o medo. Quando aparecem, pedimos imediatamente a Deus para removê-los. Sem perda de tempo, falamos a respeito deles com alguém e, se magoamos outra pessoa, fazemos logo uma reparação. Então, com firmeza, voltamos nossos pensamentos para alguém a quem possamos ajudar. O amor e a tolerância para com os outros é o nosso código”.
Matéria extraída do site: https://www.aa.org.br/membros/index.php/artigos-avulsos-do-box459/741-meu-nome-e-e-sou-alcoolico
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quinta-feira, 13 de junho de 2019
"Sou .... e sou alcoólico!"...
Box 4-5-9, Primavera (março) 2012
(pág. 3-4)
Título original: ‘Me llamo… y
soy alcohólico’.
Eis uma das frases mais ouvidas nas
reuniões de A.A. em quase todos os lugares do mundo. Mas, de onde vem? Por que
a dizemos? E, devemos continuar a fazê-lo?
Parece claro que a identificação é um
conceito importante em A.A. Na realidade, podemos considerá-la a chave da
filosofia de A.A. – um alcoólico ajudando a outro alcoólico.
Entretanto, por se tratar de uma
Irmandade com grande variedade de sugestões, mas sem regras oficiais, é
necessário que uma pessoa diga, como muitos dizem ao apresentar-se em uma
reunião, que é alcoólica?
Nos primeiros anos de formação de
A.A., Bill W., um de seus cofundadores, se debatia com a dúvida referente a
esta questão e escrevia com frequência a respeito do dilema que enfrentavam os
recém-chegados enquanto lidavam com a doença, talvez pela primeira vez e no
contexto relativamente público de uma reunião de A.A.
Bill argumentava de forma incisiva
que devia ser oferecida ao recém-chegado a maior liberdade possível para
decidir como e quando se identificaria como alcoólico. Em um artigo escrito
para a Grapevine com o título “Quem é membro de Alcoólicos
Anônimos?” – artigo este que mais tarde iria formar a base da Terceira
Tradição, Bill comentou: “Esta é a razão pela qual julgamos cada vez menos
o recém-chegado. Se para ele o álcool é um problema incontrolável, e ele quer
fazer algo a respeito, não lhe requeremos mais… Atualmente, na maioria dos
Grupos, nem sequer é preciso dizer que é alcoólico. Qualquer um pode-se juntar
a A.A., apenas suspeitando que seja alcoólico ou que já perceba os sintomas
mortais da nossa doença”.
Bill esclareceu ainda mais sua
opinião nas palavras que aparecem no folheto “As Doze Tradições ilustradas” (Junaab,
código 106, R$ 6,00), na seção que trata da Terceira Tradição: “Quem
decide se o recém-chegado é ou não qualificado? Se quer mesmo parar de beber?
Ninguém, obviamente, exceto o próprio recém-chegado; todos os demais simplesmente
têm que aceitar sua palavra. Na realidade, ele não tem sequer que afirmar isso
em voz alta. E isso foi uma sorte para muitos de nós, que chegamos em A.A.
apenas com um vago desejo de ficarmos sóbrios. Estamos vivos porque o caminho
de A.A. se manteve aberto para nós”.
Ao se apresentar para falar, Bill W.,
muito raramente - para não dizer nunca, se identificava como alcoólico, e não
há nada na literatura de A.A. aprovada pela Conferência (EUA/Canadá), que
indique como os membros devem apresentar-se nas reuniões de A.A., nem sequer
que seja necessário fazê-lo. Entretanto, nos dias de hoje, pode haver momentos
muito tensos nas reuniões quando um membro não se apresenta
como “alcoólico/a” ou, mais tensos ainda, quando se complementa essa
identificação com palavras tais como “sou um alcoólico cruzado”, “sou
adicto” ou “alcoólico e dependente de outras drogas”.
Muitos membros acreditam que essas
complementações são preocupantes porque podem representar uma ameaça à nossa
unidade e unicidade de propósito. Em um artigo publicado em janeiro de 1990 na
revista Grapevine, Rosemary P., antiga delegada de Pittsford, Nova York,
escreveu: “Quando em um evento de A.A. digo que sou ‘alcoólica e
dependente de outras drogas’ ou ‘dependente cruzada’, estou-lhes
dizendo que sou um caso especial de bêbada, que meu alcoolismo é diferente do
seu. Estou dando uma dimensão extra à minha doença – dimensão esta que, dada a
unicidade de propósito, não é apropriado mencionar em uma reunião de A.A.
Quebrei nosso vínculo pela metade e, mais importante ainda, diluí meu próprio
propósito para estar ali”.
Mas, de onde veio este costume de
identificar-se como alcoólico/a e como acabou por se gravar tão indelevelmente
na paisagem de A.A. do século XXI?
Continua...
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