CURTIR
quinta-feira, 28 de junho de 2012
TEMÁTICA SEXTA TRADIÇÃO - 29/06/2012
Problemas com a bebida alcoólica?
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terça-feira, 26 de junho de 2012
Espaço Capixaba 25/06/2012: 40 anos Alcoólicos Anônimos no ES
segunda-feira, 25 de junho de 2012
HOJE, REUNIÃO DE NOVOS - VENHA SER MAIS UM ELO DESTA CORRENTE
domingo, 24 de junho de 2012
Um Sentimento Duro e Frio
Lutamos para nos libertar dos ressentimentos, mas eles são como ervas daninhas cujas raízes são muito fortes. Quando permitimos, os ressentimentos apagam todos os outros sentimentos que possamos ter. Destroem nossa serenidade, arruínam nossas relações, nos tornamos pessoas amargas e isoladas.
- Coisas que fizemos contra nós que consideramos egoístas e com falta de consideração.
- Coisas amáveis que as pessoas poderiam ter feito por nós e que não fizeram.
- Coisas que as pessoas não fizeram o suficiente por nós.
- Não conseguimos tirá-los de nossa mente.
- Ficamos tão concentrados na pessoa que ressentimos que não conseguimos fazer coisas mais agradáveis.
- Sentimo-nos magoados e frustrados a maior parte do tempo.
- Sentimos pena de nós mesmos, pelo muito que sofremos.
- Nos irritamos com as outras pessoas e nossas relações com elas são afetadas.
- Apresentamos sintomas das emoções desagradáveis que não expressamos, como: dor de cabeça, dor de estomago, músculos doloridos, etc.
- Achamos que todas as pessoas são más, sem consideração por nós.
- 1. faça uma lista de todas as pessoas que precisa perdoar, inclua-se nesta lista. Por que você precisa perdoar essas pessoas?
- 2. Que danos os ressentimentos estão causando? Quais as conseqüências?
- 3. Escreva os pensamentos negativos que você têm a respeito dessas pessoas.
- 4. Escreva as formas como você age com essas pessoas: como as evita, contando piadas ou fazendo comentários sarcásticos sobre elas, como as ataca, etc.
- 5. Assuma o compromisso de parar com esses pensamentos e ações, o que for possível. Começar com uma ou duas pessoas da lista.
- 6. Faça uma outra lista. Escreva três qualidades de cada uma dessas pessoas. Relaxe, respire profundamente. Comece a pensar em cada uma dessas pessoas como um ser humano único. Mantenha um enfoque positivo.
- 7. Muitas pessoas podem começar a perdoar as outras orando por elas. Outra forma consiste em ter pensamentos positivos sobre elas.
- 8. Escreva três coisas positivas que pode fazer com ou por elas. Procurar colocar isso em prática (perdoar é um processo gradual).
- 9. Lembrar das frases: "Terei paciência comigo". "Sem condições", não esperarei nem exigirei nada das pessoas a quem perdoar, inclusive que me perdoem. "Perdoar é bom para mim, não para os outros".
- 10. Para poder se perdoar, procurar toda ajuda possível, dos amigos, terapeutas ou guias espirituais.
- 1. Lidar com o problema real, sem aumentá-lo. Manter-se realista.
- 2. Manter-se ativo. Os ressentimentos se formam quando se está inativo. A pessoa começa a de sentir impotente e sem esperança. Não permita se sentir ou agir como uma vítima, cheia de autopiedade.
- 3. Manter-se no dia de hoje. Não voltar às velhas feridas.
- 4. Manter o foco no assunto. Não se esquecer que são certos comportamentos da pessoa que o desagradam e não a pessoa em si.
- 5. Procurar ajuda, quando necessária. Não deixar que a mágoa se transforme em ressentimento e ódio.
- 6. Não permitir que sua serenidade dependa de outra pessoa. Você é responsável por ela.
Vivência n° 77 – Maio/Junho 2002...esse negócio de ressentimento é infinitamente grave, porque quando estamos abrigando esses sentimentos, nos afastamos da luz do espírito. (Na Opinião do Bill, pág 5)
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Mente
Colaboração - Grupo Carmo-Sion de A.A. (Alcoólicos Anônimos) - Belo Horizonte / MG
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Em todas as nossas atividades...
(Grapevine, julho/agosto 2000) Colaboração: Wagner T.
Querer ou poder: Como Funciona o EGO?
SEXTO PASSO - TEMÁTICA
terça-feira, 19 de junho de 2012
AOS PROFISSIONAIS - ENCONTRO DE AA NO ES.
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segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
TRANSMITINDO A MENSAGEM
A Semana do CTO - Revista Vivência
De 1° a 7 de setembro.
Em comemoração à chegada de A.A. no Brasil, a Irmandade comemora esta data intensificando os trabalhos de divulgação através do Comitê Trabalhando com os Outros.
APADRINHAMENTO DE GERAÇÃO A GERAÇÃO
Para levarmos a mensagem com eficácia é preciso que a tenhamos em nossos corações, e só a teremos em nosso interior se tivermos trilhado passo a passo o Primeiro Legado de A.A.
Sem uma boa recuperação não estaremos prontos para transmitir a mensagem aos que ainda sofrem e aos que virão a sofrer da doença do alcoolismo.
Sabemos que essa recuperação é lenta e proporcional ao nosso esforço, como disse o Dr. Bob, porém, sem uma boa reformulação pessoal conforme nos indicam os Doze Passos, pouco ou nenhum resultado positivo poderemos esperar de nosso trabalho de divulgação.
Será importante também que trilhemos intensamente o nosso Segundo Legado, as nossas Tradições, que nos ensinam a bem conviver em todas as circunstâncias e em todas as nossas relações, portanto nos dão uma essencial ferramenta para levar a mensagem de Alcoólicos Anônimos a todos os que dela precisem.
Nosso Terceiro Legado expressa em nossos Conceitos o nosso procedimento nos Serviços e é com essa sabedoria que nos organizamos e formulamos nossa ação, para levarmos a mensagem salvadora ao doente alcoólico.
Sabemos que a transformação pessoal daquele indivíduo alcoólico que não cumprimentava ninguém, que andava de cabeça baixa e cambaleando, ou gritando e tentando impor sua vontade onde estivesse, na rua, em casa, no edifício, no local de trabalho ou no bairro onde mora, e que passa lentamente a caminhar firme, de cabeça erguida, e que começa a cumprimentar as pessoas, a sorrir e a ser gentil, é a melhor mensagem direta e imediata, pois todos quererão saber o que aconteceu com aquele ser humano, e a resposta direta ou indiretamente virá: "Ele agora faz parte de Alcoólicos Anônimos".
O amor que transforma, e que tem origem nos Doze Passos espirituais de Alcoólicos Anônimos, faz com que tenhamos necessidade e prazer em levar a mensagem de esperança ao doente alcoólico que deseje recuperar-se, isto é um princípio da Vida que Alcoólicos Anônimos sabiamente adotou.
Não poderíamos esquecer, esse extraordinário meio de divulgação que é a Internet, que não só pode, mas deve ser utilizado por nós para levarmos a mensagem a quem ainda sofre, mas também lembrar que, para divulgações ali, precisamos urgentemente da prática de estudos e orientações, para que nada seja feito fora de nossas Tradições, e que venha pôr em perigo nossa Irmandade no futuro, pois é um veículo muito rápido e que atinge milhões de internautas no mundo inteiro, além da facilidade com que qualquer indivíduo pode encontrar um espaço para colocar seu Site, para divulgar o que, e como lhe possa interessar, sendo aí possível facilmente o uso indevido do nome de Alcoólicos Anônimos.
Nossa auto-suficiência, mesmo tendo muitas vezes deixado a desejar, deve mobilizar-nos para que tenhamos os recursos necessários para levarmos de graça uma mensagem que tem custo, e este custo deve ser pago por nós, sem coerção é verdade, mas por consciência de levar adiante o que recebemos, para que possamos conservar e aumentar essa dádiva, que é a sobriedade e a paz.
Ouvimos tantas vezes que em A.A. tudo é de graça, assim nessa afirmação isolada há um grande equívoco. Qualquer alcoolista que chega a A.A recebe a informação sobre a existência de nossa Irmandade, de um amigo nosso, quer seja ele um religioso, um médico, um psicólogo, um assistente social, um professor ou um profissional de qualquer atividade, ou mesmo de um site na Internet; alguém no passado ou mesmo no presente, e de diversas formas fez alguma coisa, e pagou para que essa informação chegasse a essas pessoas. Os nossos grupos pelo mundo afora, com suas salas bem arrumadinhas, mesmo sendo com simplicidade, existem porque muitos agiram e pagaram de diversas formas para que ali A.A. chegasse, se mantivesse vivo e à disposição do doente alcoólico. Como é fácil depreender, muitos pagaram para que aquele que chegue receba de graça a mensagem, mas nós temos o dever, mesmo sem sermos obrigados a isso, de contribuir para que os que virão tenham a mesma oportunidade que tivemos e quem sabe ainda mais.
Cada geração de AAs "deve" apadrinhar os que chegam, sem egoísmo e sem medo de que alguém os supere, pois é isto que precisamos aspirar, para que sempre tenhamos aqueles membros mais preparados e que com boa vontade queiram com amor levar esta mensagem salvadora aos doentes que o desejarem, gerando assim a continuidade genuína de Alcoólicos Anônimos.
Finalmente, quando estivermos com estes Trinta e Seis Princípios impregnados em nossas vidas, tendo assim membros preparados e projetos feitos em conjunto, além da experiência escrita de como fazê-lo, só precisaremos de boa vontade, tranqüilidade, harmonia, de ações permanentes e necessárias para que Alcoólicos Anônimos seja conhecido e se mantenha vivo até quando o P.S. (Poder Superior)de cada um de nós assim o quiser.
Que a disposição do doente alcoólico do amanhã e que a sobriedade esteja sempre ao alcance do todos, como objetivo único de nossos serviços, em todos os seus aspectos, por todos os seres humanos, sem alarde espetacular, mas com amor, clareza, beleza e a simplicidade cativante de nossa Irmandade.
Anônimo Vivência n° 97 Set./Out. 2005
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Jovens, sejam bem-vindos - Existe "vida" sem álcool e drogas!
Antigamente, os companheiros tinham que beber muito tempo para procurar ajuda. Eram alcoólicos e em geral demoravam a entrar em A.A., pois só o uso do álcool demorava mais a detonar o organismo. Quando vinham para a sala, em geral estavam com certa idade, já haviam "queimado suas velas" e as deixado no "toco".
Insisto e persisto e não desisto de falar aquelas "velhas" sugestões de evitar os velhos caminhos e explico que os velhos caminhos é amplo: são caminhos-lugares, são caminhos-amizades, são caminhos-hábitos; a palavra é no sentido ampliado. Quando for que vá irmanado.
TEMÁTICA COM VIDEO-DEBATE
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quinta-feira, 14 de junho de 2012
PROBLEMAS COM A BEBIDA? PODEMOS AJUDAR!
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quarta-feira, 13 de junho de 2012
REUNIÃO DE CTO DO DISTRITO IX - ÁREA 21
Horário: Início às 15:00 horas e término no máximo às 18:00 horas.
Local: Sala de Reuniões do GRUPO ALVORADA - Rua: JONAS REBOUÇAS, 104, Sala 04, Setor 07 - IBES.
Pauta:
- Leitura da Pauta e da Ata da Reunião Anterior.
- Atualização da informação quanto às atividades em andamento e futuras.
- Distribuição de atividades aos Grupos
- Relatório dos RCTO’s.
- Outros Assuntos.
Secretário do Distrito CTO do Distrito IX
Alcoólicos Anônimos – 77 anos.
Dom, 10 de Junho de 2012 - Matéria publicada no site: http://www.aguasdepontal.com.br/artigos/418-alcoolicos-anonimos-77-anos.html
No dia 10 de junho de 1935, na cidade de Akron, Estado de Ohio, nos Estados Unidos da América do Norte, começa ser escrita a história de Alcoólicos Anônimos.
Com singela grandeza, exuberante beleza, salvando e restaurando vidas, chega aos setenta e sete anos. É dela que fazem parte homens e mulheres um dia condenados ao desterro, destruídos moral, material, emocional e espiritualmente. Hoje, revigorados, ressuscitados para a vida, amantes da paz, fazedores do bem, servos de um Poder Superior, escolhido a gosto de cada um – para a maioria um Deus Amantíssimo – que os ampara um dia de cada vez, transformando a vida, apesar das dificuldades, num espetáculo fascinante e imperdível.Com reuniões grupais estão presentes em quase todos os países do nosso planeta. Virtualmente, através da internet, em todo o mundo.
O anonimato é patrimônio de cada membro. Não se revelam publicamente ou na mídia, em respeito as suas tradições. Elas recomendam os princípios em detrimento às personalidades. O importante é o que se faz e não quem faz.
Nós de A.A. somos homens e mulheres que descobrimos e admitimos ser incapazes de controlar o álcool. Precisamos viver sem ele, a fim de evitar a ruína para nós mesmos e para os que nos são preciosos.
Nosso único e fundamental propósito é mantermo-nos sóbrios e atender àqueles que procuram nosso auxílio, ajudando-os a alcançar a sobriedade.
Não somos reformadores nem estamos ligados a qualquer grupo, causa ou filiação religiosa. Não temos desejo algum de tornar o mundo abstêmio. Não recrutamos membros. Evitamos impor nossos pontos de vista e só nos pronunciamos sobre eles quando solicitados.
Une-nos um problema comum: o álcool. Encontrando-nos, trocando ideias, ou ajudando outros alcoólatras, podemos, de algum modo, permanecer sóbrios e eliminar a compulsão pela bebida que outrora foi a força dominante em nossa vida.
Conquanto não haja uma “definição de A.A.” formal do alcoolismo, concordamos, na maioria, tratar-se de uma compulsão física aliada a uma obsessão mental. Com isso queremos dizer que tínhamos um desejo físico, bem distinto, de consumir álcool além do que podíamos controlar e em desafio a todas as regras do bom senso. Tínhamos não só um desejo anormal pelo álcool, como ainda frequentemente sucumbíamos a ele nas piores ocasiões. Não sabíamos quando (ou como) parar de beber. Muitas vezes não tínhamos sensatez bastante para saber quando não começar.
Hoje admitimos que o alcoolismo, ao menos pelo que nos tange, é uma doença progressiva, que jamais pode ser “curada”, mas que, como outras enfermidades, pode ser estacionada. Concordamos que não há nada vergonhoso em estar-se doente, desde que se encare o problema com honestidade e procure solucioná-lo.
Compreendemos agora que, uma vez que uma pessoa cruze a invisível fronteira entre um forte hábito de beber e o alcoolismo compulsivo, será sempre um alcoólatra. Pelo que sabemos, nunca mais poderá voltar ao hábito social (normal) de beber. “Uma vez alcoólatra, sempre alcoólatra”. É um simples fato com o qual temos que conviver.
Nossa experiência em A.A. ensinou-nos duas coisas importantes. Primeira: os problemas básicos que os alcoólatras enfrentam são os mesmos, tanto para os que esmolam para beber uma pinga quanto para os que exercem elevadas funções em grandes empresas. Segunda: agora compreendemos que o programa de A.A. de recuperação funciona para quase todo o alcoólatra, se este honestamente quer que funcione, não importa qual o seu nível social ou sua experiência com a bebida.
Também começamos a nos perguntar o que seria necessário fazer para permanecermos sóbrios, quanto custaria ser membro de A.A., quem “dirigia” a sociedade no plano local e internacional. Logo descobrimos que não há imposições, que ninguém é obrigado a seguir qualquer ritual ou padrão de conduta. Aprendemos também que não são cobradas taxas ou mensalidades de espécie alguma. As despesas com as salas de reuniões, com o café e com outros gastos são cobertas por meio de coleta que não é obrigatória.
Percebemos que Alcoólicos Anônimos não tem dirigentes, apenas servidores que cuidam de assuntos essenciais à unidade da Irmandade e que se revezam periodicamente, não existindo “chefes”.
Parte do depoimento de um participante da Irmandade de Alcoólicos Anônimos, gravado, com autorização, em reunião de grupo:
Ouvi falar sobre Alcoólicos Anônimos no manicômio onde me internei em 1983. Achava que só um “louco” poderia ser protagonista da vida que levava. Nos dois anos seguintes, ainda bebendo, nunca mais consegui fazê-lo "sossegado". Parecia que alguém me observava e aí começou a fase em que parti para o submundo da periferia, onde ninguém me conhecia e em qualquer boteco eu era o "rei".
Ainda tinha dinheiro, pagava a bebedeira de "todo mundo" e era insolente. Não dormi na rua, na calçada, na sarjeta, porque, ou entrava no carro ou me jogavam lá dentro.
Foi assim que em 27 de junho de 1985 fui encontrado pela minha filha, às 10h00 (da manhã), dormindo. Bem próximo havia um "orelhão". Liguei e pedi socorro. Na minha carteira, num pequeno papel, constava o número do telefone da pessoa que me socorreu e que dois anos antes me abordara, pois, conhecia minha saga desde o internamento em 1983.
Naquele mesmo dia, às 19h30, fui levado por aquela pessoa a uma sala de reuniões dos AAs. Ela fazia parte da Irmandade.
Depois de várias reuniões entendi que a minha dependência física e a obsessão mental pelo álcool eram tamanhas, que não haveria solução só com a minha vontade e que somente um ato da "Providência" poderia me salvar. Não se tratava mais de parar de beber. Era preciso acontecer o milagre da "ressurreição". Acreditei no milagre.
Comecei a distinguir o dia da noite, comecei a segurar uma xícara na mão, consegui escrever e a caligrafia voltou a ser bonita. Reaprendi que o ano tem quatro estações, que o sabiá canta de outubro a janeiro. Nas ruas me deparava com novos modelos de carros, que não sabia que existiam. Voltei a sentir frio e calor e o cafezinho era saboroso. Aliás, em poucas semanas assumi a cozinha do grupo, fazia e servia café e todos diziam que nunca haviam tomado café tão bom.
Entendi mais tarde que nasci alcoólatra, ou possível portador da doença do alcoolismo. Já aos 13 anos bebia quatro a cinco doses de vodka com refrigerante, enquanto meus amigos (meninos como eu) mal conseguiam tomar uma dose.
Embora tenha constituído família, construído uma carreira brilhante, meu "norte" sempre foi o álcool, ou seja, tinha que estar sempre presente no dia-a-dia e sutilmente evoluiu ao longo de 25 anos até a derrota total.
Não confundo espiritualidade com religião, nem religiosidade. Sei que absorvi espiritualidade. Não sei a intensidade. Só sei que quando ouço, falo, escrevo sobre Alcoólicos Anônimos e convivo com os AAs. sinto leveza no coração e paz nunca dantes vivida. Está dentro de mim. É difícil descrever, porém, é maravilhoso.
No balanço da vida, entre erros e acertos, sobras e perdas, no embate direto materialista, não há dúvida, saio perdendo, embora tenha nascido sob a aura do bem e procurado praticar o bem.
Tenho, porém, uma verdade inquestionável: minha vida adquiriu sentido a partir de Alcoólicos Anônimos. Não existe nenhum fanatismo, é puro amor, por uma filosofia, uma causa, um objetivo, enfim. . . acho que só eu entendo, sem pretender, jamais, ser melhor do que ninguém.
No dia 10 de junho próximo, Alcoólicos Anônimos, completa 77 anos de existência. Quero dizer algumas palavras mais especiais para agradecer.
“Quero fazer da vida um gesto de querer bem, que se prolongue através do espaço e do tempo. Quero fazer da vida uma esperança para os que perderam as forças, uma luz para os que tropeçam na noite, uma sombra para os que se arrastam ao sol, um aceno do alto para os que procuram o caminho, um encontro para os que vivem na solidão.”
Agradecer porque tenho bons amigos, que me ouvem, abrem os braços, dizem coisas que há muito ignorei;
Agradecer porque sou depositário de boas novas, desejos plausíveis, sonhos quase reais;
Porque sinto que o imaginário perdeu o encanto, que a realidade, mesmo que, às vezes cruel, incentiva-me a lutar pela fuga da insanidade;
Porque vivo momentos intensos e sublimes de credulidade e fé;
Porque sei que os valores morais foram reconquistados, que a sabedoria perdida vai chegando e, de repente, vejo que sou capaz;
Porque a mansidão e a ternura têm substituído com folga, a raiva e o ódio;
Meus passos não são mais medrosos;
Minha fé abre as alas da escuridão. Há luz. Muita luz;
Não sou mais aquela folha seca jogada e abandonada pela brisa. Encontrei o meu descanso. Estou no meu lugar;
Escapei da morte. Deixei de beber.
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Notas do editor: http://www.aguasdepontal.com.br/artigos/418-alcoolicos-anonimos-77-anos.html
Contatos de Alcoólicos Anônimos (entre outros)
www.alcoolicosanonimos-pr.org.br
www.alcoolicosanonimos.org.br
www.aa.org
www.aasobriedade.org
www.aabr.com.br
As partes deste artigo destacadas em fonte itálica foram extraídas da literatura oficial de A.A.
O membro da Irmandade, que relatou parte de sua história pessoal, destacada em negrito, é amigo particular do editor.
terça-feira, 12 de junho de 2012
VENHA ASSISTIR ESTE VIDEO CONOSCO - SEXTA 15/06 - PARTICIPAÇÃO DA Dra SANDRA, PRESIDENTE DA JUNAAB.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
O DIA "D"
Não sabia o real valor da vida! Não me dava conta do mal que causava a muita gente, especialmente minha esposa, companheira das horas amargas, meus filhos, meus amigos, colegas de trabalho, pela minha maneira exagerada de beber.
O grande dia "D" de minha vida foi quando um amigo falou-me sobre a literatura de A.A. e convidou-me a assistir uma reunião. Não pensei duas vezes, aceitei o convite.
A reunião foi no Grupo Força e Esperança. O nome do grupo me serviu de incentivo, pois, estava precisando da força do amigo e esperança de caminhar até o final do túnel em busca do meu caminho.
Hoje, ao ouvir os depoimentos dos companheiros em cabeceira de mesa sobre os desencantos do álcool tiro a seguinte conclusão: o ontem, já passou, é irreversível e o amanhã, não nos pertence e sim, a um Poder Superior a nós. Resta-me hoje, e este, sim, depende unicamente de levar em frente o legado do A.A., pedindo sempre ao Onipotente Deus que me livre de uma recaída e me conduza pela trilha do bem.
Hoje me sinto uma pessoa especial; voltei à sala de aula depois de quarenta e cinco anos; estou totalmente renovado, de bem comigo, com a natureza, com minha família, com meus amigos e consegui resgatar junto aos colegas de trabalho o respeito e a admiração. Para mim o plano de 24 horas, está sempre se renovando, na certeza de ter selado um grande compromisso comigo, com todos que fazem parte de minha vida e com o meu Poder Superior.
Atingindo o fundo do poço, minha mente abriu e fiquei disposto a tentar algo diferente. O que tentei foi A.A. Minha nova vida em A.A. pode-se comparar como aprender a andar de bicicleta pela primeira vez. A.A. tornou-se minha bicicleta de treinamento e minha mão de apoio. Não é que eu desejasse tanto a ajuda; simplesmente não queria voltar a sofrer essas coisas novamente. Meu desejo de evitar voltar ao fundo novamente foi mais forte que meu desejo de beber. No começo isso foi que me manteve sóbrio. Porém, após algum tempo, descobri a mim mesmo trabalhando Os Passos o melhor que podia. Em breve percebi que minhas atitudes e ações estavam mudando aos poucos. "Um Dia de Cada Vez", senti-me bem comigo mesmo, com os outros e minhas feridas começaram a cicatrizar. Agradeço a Deus pela bicicleta de treinamento e a mão de apoio que escolhi chamar de Alcoólicos Anônimos.
(Fonte: Reflexões Diárias.) José B./Serra Talhada/PE - Vivência nº111 - Janeiro/Fevereiro/2008.
domingo, 10 de junho de 2012
Reportagem - Alcoolismo - Folha Vitória - 26/07/2011
sábado, 9 de junho de 2012
Alcoólicos Anônimos - Reportagem Jornal A Tribuna
sexta-feira, 8 de junho de 2012
LITERATURA - Marty M. a 1ª mulher a conseguir sobriedade duradoura em A.A.
O mês de abril de 1939 continuou transcorrendo, num ano muito difícil.
Houve momentos de luz que só foram reconhecidos como tal muito mais tarde.
Um deles foi à chegada de Marty M., a primeira mulher a conseguir sobriedade duradoura em Alcoólicos Anônimos.
A.A. havia sido levado ao seu conhecimento de maneira forçada, quando ela estava internada no Sanatório Blythewood, em Greenwich, Connecticut. O psiquiatra Harry Tiebout, diretor médico do sanatório já estava interessado no movimento e recebeu com antecedência uma cópia do Livro Azul impressa em off-set, solicitando sua avaliação. Entregou o livro a Marty, uma mulher de 34 anos tão atraente quanto difícil. De início, ela se recusou a ler o livro, mas finalmente concordou e leu-o pulando as páginas e discutindo-o com ceticismo e desdém. "Não suporto esses Ds maiúsculos", disse."Não acredito em Deus e não quero ler um livro inteiramente sobre Deus". O pessoal do A.A. se auto-hipnotizou, disse ela a Tiebout, desafiadoramente; eram todos fanáticos. Como Tiebout continuou pressionando-a, ela decidiu ler apenas o suficiente para ter elementos e provocar uma discussão com o médico. Essa discussão intelectual continuou durante meses, até o dia em que
Marty entrou numa crise de ressentimento e fúria. Nesse momento de ódio, contava ela, viu literalmente tudo em vermelho, inclusive as páginas do livro aberto sobre sua cama. Mas recordou que, "no meio da página havia uma linha que não estava vermelha, mas de um negro azeviche, que se destacava como se tivesse sido entalhada na madeira. E a linha dizia: Não podemos viver com raiva". Foi o suficiente. Fiquei de joelhos ao lado da cama, creio que por muito tempo, porque a colcha tinha uma grande marca das minhas lágrimas. Senti algo naquele quarto, e a principal sensação era de ser livre. Eu sou livre!
Pouco depois desse incidente, Marty assistiu pela primeira vez uma reunião de A.A. Dei uma olhada no lugar e nunca havia visto tanta gente em minha vida. Havia provavelmente 30 ou 40 pessoas. Lois apareceu, abraçou-me e disse: - estávamos há muito tempo esperando por você, sabia? E queremos que desça. Venha. Nunca havia sentido tanto amor quanto o daquela mulher e segui-a escada abaixo, como um carneirinho. Ficou evidente para mim, nessa primeira noite, que Bill era um líder. O grupo com o qual eu estava e mais algumas pessoas subimos para o andar superior, ele sentou-se e começamos a fazer-lhe perguntas. Eu tinha mil perguntas a fazer. Lembro-me de Bill olhando-me e rindo enquanto dizia: - Olha, Marty estamos na noite de terça-feira; você não pode fazer tudo até a quinta. A segunda coisa que me
agradou foi ouvi-lo dizer: Devemos ter muito cuidado em evitar uma coisa: (achei que o Dr. Tiebout havia falado com ele sobre mim... quem eu era, e tudo o mais) os ressentimentos. Como é que você lida com os seus ressentimentos?
Ressentimentos? - perguntei eu. Nunca tive ressentimento em minha vida!
E ele exclamou: - Não me diga! Não é possível que seja por causa da sua idade... "Eu tinha apenas 34 anos. Todos riram e me senti mal,desconcertada e muito ferida. Não sei do que estão rindo, disse. Não vejo, absolutamente, nenhuma graça. Mas Bill perguntou: - O que é que você faz, como se sente quando alguém lhe faz alguma coisa que você acha injusta, que a magoa? Ou faz uma coisa muito errada, do seu ponto de vista, que a atinge diretamente?
Sinto-me magoada, respondi. E eles observaram: - E isso não é ressentimento?
O que você acha que é? Bem, quando as pessoas me ferem desse modo, eu as evito. Simplesmente, me fecho em mim mesma, afirmei. E você percebe a quem está ferindo, não é? Perguntou Bill. Não, não sei do que está falando, retruquei. E ele disse: - Está ferindo unicamente a você mesma! Em outras
palavras, nessa noite tive a primeira lição, com Bill no papel de professor.
Era um grande professor. Lois também se recordava dessa noite: - Marty temia o que iria descobrir na reunião e preferiu ficar no andar de cima comigo.
Consegui convencê-la de que os AAs a apreciavam e precisavam dela e então descemos juntas. De volta a Greenwich, Marty contou de sua viagem ao Brooklyn para uma amiga íntima, outra alcoólica de Blythewood: - Grennie, não estamos mais sozinhas, disse ela, uma afirmação hoje famosa em A.A., porque resume o alívio que todo alcoólico isolado sente quando encontra a Irmandade.
(Fonte: Levar Adiante) Vivência nº110 - Nov/Dez/2007.
REUNIÃO DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO
quarta-feira, 6 de junho de 2012
CULTIVANDO TOLERÂNCIA (Dr. Bob)
(Best Of The Grapevine, páginas 49 e 50, jul.44)
(VIVÊNCIA nº 41 - maio/junho 96) - Colaboração Grupo Carmo Sion de BH-MG
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
A MÁSCARA CAIU NO 1° ENCONTRO
Foi numa terça-feira, 19:30h cheguei meio sem saber o que esperar, aliás, eu tinha minhas próprias idéias do que encontraria, mas nem de longe poderia imaginar as coisas que eu veria e sentiria naquela noite.
Fui para levar meu marido, porque "ele" era um alcoólico, "ele" não sabia beber, "ele" tinha que parar, "ele" só me fazia sofrer, enfim, todas as dores, amarguras e frustrações que eu tinha na vida, eram culpa dele.
Eu sempre fui tão boa para ele, sacrifiquei meus sonhos, minha individualidade, juventude e liberdade, em nome de um casamento falido e de um homem que não me merecia, nem me dava valor. Esses eram meus reais sentimentos.
Pensava que Alcoólicos Anônimos era algo extremamente machista, cheio de homens humilhados, derrotados e infelizes porque não podiam beber; que já haviam causado tanto sofrimento, que somente juntos poderiam suportar a dor da culpa que carregariam para o resto de suas miseráveis vidas.
Mas não foi isso que eu vi.
Para começar, dei de cara com uma mulher coordenando a reunião, o que me pareceu bastante estranho, mas logo pensei: "Claro, só mesmo uma mulher para suportar um monte de bêbados arrependidos". Percebi que todos estavam arrumados, decentemente vestidos; a sala era aconchegante, e o clima... bem, o clima era para mim, no mínimo, suspeito.
Porém o que mais me intrigou foi o fato de estarem todos alegres; pareciam realmente felizes e satisfeitos por estarem ali, e mais ainda com a nossa presença; sorriam e nos cumprimentavam com visível satisfação, nos deixando muito à vontade.
Eu tinha vontade de gritar-lhes: "Ei, o bebão aqui é ele, não eu". Entretanto, estava certa de que isso era tão legível como se uma enorme placa estivesse pendurada em meu pescoço.
Então começou a reunião. Desde o primeiro depoimento, senti que algo estava acontecendo dentro de mim. Senti calor, medo, vergonha, vontade de ir embora, sair dali o mais rápido possível; era o que a minha cabeça dizia, mas meu corpo não obedecia, meu coração batia descompassado e por um momento achei que todos olhavam para mim e sabiam de todos os meus "pecados".
De repente, esqueci-me do motivo que me levou até ali, ouvia atentamente o que um companheiro dizia, e era como se estivesse em frente a um espelho vendo minha própria imagem, ouvindo minha própria voz.
Pela primeira vez, tive coragem de olhar para dentro de mim verdadeiramente e a máscara caiu. Eu era uma alcoólica, não era capaz de controlar meu modo de beber, e o que mais me doeu: tinha causado sofrimento a mim e a outros, inclusive àquele a quem eu de tudo culpava.
Pânico. Essa palavra resume o sentimento que me veio a seguir.
Deram-me café, cercaram-me de carinho e atenção e eu senti que os amava; não os via mais como bêbados derrotados e infelizes; eram alcoólicos em recuperação, corajosos, determinados, vencedores de uma luta diária, contra uma doença chamada alcoolismo.
Eu queria ser como eles, precisava disso, não podia mais mentir para mim mesma, não sabia o que dizer nem o que fazer. Então estenderam-me a mão e disseram-me que tudo seria diferente se eu quisesse, e graças ao meu Poder Superior, eu quis.
Jamais irei esquecer aquela noite. Já se passou um ano e mais algumas 24 horas. Não me preocupo com quantos anos mais virão; o que realmente importa é poder estar aqui hoje, alcoólica em recuperação diária; compartilhar com meus companheiros a alegria de cada momento, e também as tristezas.
"Vivo e deixo Viver", pois a vida é feita de muitos momentos, e o que faz a diferença é como nos preparamos para eles; não tenho que me preocupar com a vida dos outros e sim, com a minha.
Tudo isso eu devo a Alcoólicos Anônimos e aos meus companheiros.
Tudo é maravilhoso, porém frágil, como frágil é a própria vida, é preciso estar vigilante, perseverante nos meus propósitos para que não me desvie deles.
Espero que este meu sincero depoimento, possa-lhes ser útil e parabéns por esta Revista tão bem feita e tão agradável de ser lida. Esta é a minha humilde contribuição.
(Cristina, Blumenau / SC) VIVÊNCIA N.° 93 – Jan/Fev 2005 - Colaboração Grupo Carmo Sion de BH-MG
domingo, 3 de junho de 2012
ENCONTRO EM LINHARES - 40 ANOS DE AA NO ES.
NÃO SE ARRISQUE, EVITE O PRIMEIRO GOLE E FREQUENTE AS REUNIÕES.
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sexta-feira, 1 de junho de 2012
Alcoólicos Anônimos - Uma Solução Disponível
Essa frase, dita por um alcoólico em recuperação que há 11 anos frequenta o A.A – Alcoólicos Anônimos - ,
sintetiza toda a problemática que envolve milhares de pessoas que carregam consigo a doença do alcoolismo.